A prefeitura de São Paulo anunciou plano de instalar sistemas fotovoltaicos em 775 escolas e unidades administrativas da secretaria municipal de educação e em 80 Unidades Básicas de Saúde (UBS). A primeira etapa do projeto foi concorrência para Parceria Público-Privada (PPP), vencida pelo Consórcio Sol da Saúde, que assinou contrato neste mês para implantar usinas de GD de energia solar fotovoltaica nas UBS.

Considerada a licitação mais disputada entre os projetos de desestatização de São Paulo,  com a participação de sete consórcios, seu critério de julgamento foi o menor valor da contraprestação a ser paga pelo poder concedente: R$ 2 milhões ao ano. A proposta vencedora representou economia próxima a 40% do previsto inicialmente.

Os módulos solares serão instalados em 80 UBS, mas outras 92 poderão ser beneficiadas com o autoconsumo remoto, totalizando 172 unidades. No primeiro ano, haverá produção de cerca de 5,5 GWh por meio da implementação de 3,45 MW de potência instalada. A economia estimada é de R$ 36 milhões ao longo de 25 anos, cerca de 52% de redução mensal na fatura.

Já o projeto para as 775 escolas municipais e edifícios administrativos vinculados à secretaria municipal de educação envolveu um chamamento público de Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI), publicado no Diário Oficial da Cidade em 14 de julho de 2021. Por ele, estudos de diagnóstico para eficiência energética e GD solar subsidiarão a estruturação e modelagem de projetos para futura contratação em parceria com a iniciativa privada.

A expectativa é a de que os estudos para a área de educação municipal sejam recebidos ainda neste ano e o lançamento do edital para celebração da PPP ocorra em 2022. O projeto da prefeitura prevê a implantação de 25,7 MW de capacidade total nas edificações públicas previstas de serem contempladas com a energia solar.



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