A Elera Renováveis escolheu a fonte solar como base da sua meta de dobrar a capacidade instalada no Brasil nos próximos anos. A Elera (que desde novembro é o novo nome das operações locais da canadense Brookfield) programou investimentos de R$ 4 bilhões até 2023, dos quais a maior parte será para três grandes projetos solares, sendo um deles a maior usina já anunciada no país, Janaúba, no município de mesmo nome em Minas Gerais, com 1,2 GW de potência instalada.

Segundo a Elera, a usina Janaúba começará a ser construída entre o fim deste ano e o começo de 2021, com entrada em operação provável em julho de 2022. Toda a sua energia será contratada no mercado livre e o complexo contará com 14 parques solares e 1,5 milhão de módulos fotovoltaicos.

Os outros dois projetos fotovoltaicos serão no Ceará. O primeiro é a usina Alex, no Vale do Jaguaribe, de 360 MW, que já está em construção e deve ter partida ainda no primeiro trimestre de 2021. Este complexo foi adquirido em maio deste ano pela então Brookfield (hoje Elera) de uma sociedade de propósito específico que venceu leilão A-4 realizado em 2018. O segundo projeto é da usina Aratinga, de 180 MW, que terá as obras iniciadas no segundo trimestre de 2021 e será 100% voltado ao mercado livre.

Com esses projetos solares, mais uma PCH de 29,5 MW no Paraná (Foz do Estrela), a Elera acrescentará 1,7 GW à atual capacidade instalada de 1,6 GW, chegando a 3,3 GW apenas de geração renovável em 2023.  O portfólio da empresa hoje, com 66 ativos, é predominantemente de PCHs (947 MW), eólicas (444 MW) e biomassa (175 MW). De solar, a operação brasileira é responsável até aqui por apenas uma usina no Chile, de 101 MW.



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