O preço médio da energia solar no Brasil subiu 1% no terceiro trimestre de 2025, atingindo R$ 2,49 por watt-pico (Wp), segundo o estudo Radar Solfácil, que monitora trimestralmente o valor dos sistemas fotovoltaicos no País. Apesar do reajuste, o custo ainda permanece abaixo do registrado no início do ano, indicando estabilidade nos preços após a queda observada no primeiro semestre.
A alta foi puxada principalmente pelos sistemas residenciais de até 6 kWp, enquanto projetos maiores, voltados a comércios e pequenas empresas, apresentaram leve redução. O levantamento aponta que, embora os custos tenham oscilado, o setor mantém tendência de acessibilidade, favorecido pela concorrência entre integradores e fabricantes.
Regionalmente, o Centro-Oeste continua sendo a região com menor custo médio, em R$ 2,37/Wp, seguido do Nordeste, com R$ 2,44/Wp. Ambas registraram variações mínimas no período, o que indica estabilidade nos custos de instalação.
No Sudeste, o preço médio ficou em R$ 2,57/Wp, praticamente estável, com variações entre -1% e +1% dependendo do estado. O Sul teve o maior aumento trimestral, de 3%, chegando a R$ 2,59/Wp, impulsionado por projetos de até 10 kWp. Já o Norte manteve-se como a região mais cara do País, com R$ 2,61/Wp.
O relatório também mostra que as marcas de inversores mais utilizadas permaneceram estáveis no trimestre. A GoodWe manteve a liderança nas solicitações de financiamento solar da Solfácil, seguida por Solplanet e Sofar, que dividem a segunda posição.
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