Um levantamento da Solfácil, que atua em financiamento de projetos de geração distribuída, registrou queda de 3% no custo de energia solar para residências no quarto trimestre de 2024. Mesmo identificando aumento nos preços de equipamentos fotovoltaicos no período, a fintech calculou queda de R$ 2,53 para R$ 2, 46 por watt-pico (Wp), em comparação ao trimestre anterior.

Segundo a empresa, a principal razão para a queda nos preços foi a necessidade de adaptação dos integradores ao maior custo dos equipamentos. Com isso, muitas empresas reduziram os valores dos projetos para atrair clientes. Além disso, avalia a Solfácil, negociações prolongadas dificultaram o repasse dos custos mais altos para os consumidores.

O levantamento mostra também que, entre as faixas de potência analisadas, apenas os projetos de até 4 kWp apresentaram uma menor queda de preços, com retração de 2% em relação ao trimestre anterior.

Quase todos os estados do País registraram queda no preço da energia solar, com Paraná e Tocantins liderando o ranking, ambos com redução de 7%, seguidos do Rio de Janeiro e Piauí, os dois com queda de 6%, enquanto São Paulo, Acre, Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul registraram quedas de 5%. Por outro lado, Espírito Santo, Sergipe e Amapá foram os únicos a registrar aumento nos preços médios. No aspecto regional, o Centro-Oeste é de novo a região mais acessível para a instalação de projetos solares em residências, com custo médio de R$ 2,36/Wp, uma redução de 2% em relação ao trimestre anterior. Na sequência, o Sul aparece com R$ 2,44 /Wp, após queda de 4%.

 O Sudeste, por sua vez, registrou R$ 2,48/Wp, valor acima da média nacional apesar da redução de 3%. Já o Nordeste marcou R$ 2,45, com queda de 2%. A região Norte desponta como a mais cara para projetos solares, com R$ 2,60/Wp, mesmo após recuo de 4% no período.



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