A Gerdau e a Newave Energia, empresa na qual a companhia siderúrgica detém participação acionária, vão construir um complexo solar fotovoltaico no município de Barro Alto, em Goiás. Batizado de Parque Solar Barro Alto, o empreendimento terá capacidade total de 452 MWp.

O complexo será dividido em sete usinas, cada uma delas correspondente a uma sociedade de propósito específico (SPE), com capacidades instaladas iguais. O investimento total será de aproximadamente R$ 1,3 bilhão, com a conclusão da construção prevista para o primeiro semestre de 2026.

Pelo lado da comercialização da energia, a Gerdau já celebrou instrumentos para aquisição integral de três SPEs, passando a garantir o direito à totalidade da energia a ser gerada por elas, estimada em aproximadamente 43 MWm. Além disso, a companhia siderúrgica e suas subsidiárias vão adquirir 23 MWm das quatro SPEs da Newave Energia, o que vai garantir no total, quando operacionalizado, que o parque solar forneça em média 66% de seu volume de energia, correspondentes a 66 MWm, para as unidades de produção de aço da empresa no Brasil, em regime de autoprodução.

Segundo comunicado ao mercado da Gerdau, a aquisição das três SPEs representa investimento de aproximadamente R$ 600 milhões, dos quais R$ 300 milhões serão advindos de capital próprio “e R$ 300 milhões de financiamento junto à Sudeco - Superintendência de Desenvolvimento do Centro-Oeste, operado pelo Banco do Brasil”.

Em função da construção do Parque Solar Barro Alto, a companhia, por meio de sua controlada Gerdau Next S.A., deverá realizar um investimento adicional de R$ 41 milhões na Newave Energia, a ser integralizado conforme chamadas de capital, seguindo o cronograma de obras. Com essa operação, a companhia aumentará a sua participação no capital social, passando a deter 40% da Newave Energia.

Além disso, a Gerdau também aumentará seu compromisso de aquisição de energia de longo prazo, passando de 30% para 40% da energia gerada pela Newave Energia e suas controladas, em regime de autoprodução. Como consequência, a companhia consumirá um total de 111 MWm da energia gerada pelos parques solares Barro Alto (66 MWm) e Arinos (45 MWm), o equivalente a aproximadamente 23% do seu consumo no Brasil.



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