O Brasil deve adicionar a sua matriz elétrica mais 10.106 MW em 2024. A projeção é da Aneel e, caso confirmada, trata-se do segundo maior acréscimo já verificado no país desde a criação da agência, em 1997. O recorde foi registrado justamente no ano passado, quando o crescimento foi de 10.324,2 MW.

O ritmo deste início de ano já é considerado elevado. Em janeiro, o incremento foi de 621,56 MW, dos quais 422,20 MW provenientes de parques eólicos, 198,12 MW de usinas solares fotovoltaicas e 1,24 MW de pequenas centrais hidrelétricas. Seis estados tiveram empreendimentos liberados para operação comercial no primeiro mês de 2024, nas regiões Nordeste e Sul. Os destaques, em ordem decrescente, foram o Rio Grande do Norte (368,10 MW), o Ceará (150,00 MW) e o Piauí (48,12 MW).

O desempenho impulsionado pelas fontes renováveis, eólica e solar, devem fazer o Brasil ultrapassar em breve os 200 GW de capacidade instalada total. Os últimos dados apontam que o país já somou 198.979,8 MW, de acordo com o Sistema de Informações de Geração da Aneel, o SIGA, atualizado diariamente com dados de usinas em operação e de empreendimentos outorgados em fase de construção. Desse total em operação, ainda de acordo com o SIGA, 84,17% das usinas são consideradas renováveis.



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