A Enel Distribuição São Paulo localizou em uma campanha de fiscalização, em setembro, 7.087 fraudes e furtos de energia em sua área de concessão na região metropolitana de São Paulo, que envolve 24 municípios. Ao todo, foram feitas 20 mil inspeções no período. A energia furtada, da ordem de 16 GWh, seria suficiente para suprir uma cidade de 350 mil habitantes por um mês.
A Enel tem contado, nessas ações, com o apoio da 3ª Delegacia de Polícia de Investigações Sobre Crimes Patrimoniais contra Órgãos e Serviços Públicos, ligada ao DEIC, da Polícia Civil de São Paulo. As operações envolvem compartilhamento de dados e de inteligência, que resultaram em 38 prisões somente em setembro, representando um aumento de 350% se comparado com a média do primeiro trimestre. Os infratores respondem civil e criminalmente pelo crime de furto.
Todos os meses, além das operações convencionais, a Enel também realiza operações noturnas para inspecionar locais que funcionam apenas no período da noite. Em setembro, essas operações focaram esforços nas cidades de Mauá, Ribeirão Pires, Osasco, além dos bairros de Guaianases, Vila Matilde e São Miguel Paulista, todos na capital paulista. As fraudes identificadas atestam que o furto de energia não está somente nas residências e comunidades, mas também em estabelecimentos comerciais.
Segundo a Enel, o crime, que tem pena prevista em lei de um a oito anos de reclusão, também tem o agravante de afetar diretamente a qualidade do serviço prestado pela distribuidora. Além disso, coloca em risco a população, principalmente as pessoas que manipulam a rede elétrica. As ligações irregulares podem causar curtos-circuitos e sobrecarga na rede elétrica, ocasionando interrupção no fornecimento, diz comunicado da distribuidora.
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