O Brasil consumiu, em julho, 63.322 MW médios, uma alta de 0,4%, na comparação com o mesmo período do ano passado, segundo dados da CCEE - Câmara de Comercialização de Energia Elétrica. Segundo análise da câmara, o resultado foi puxado por uma carga maior de residências e pequenos comércios, em razão do aumento das temperaturas nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, que levaram a um maior uso de aparelhos de ar-condicionado.
No mercado regulado, o ACR, a alta foi de 0,8% no comparativo anual. Já no ambiente livre, o ACL, houve queda de 0,4%, situação que reflete, segundo a CCEE, uma produção menor no setor automobilístico que, assim como boa parte da indústria, está nesse ambiente de contratação.
Dos 15 ramos de atividade econômica monitorados pela CCEE, houve crescimento do consumo de energia em sete, com destaque para a extração de minerais metálicos (5,9%), alimentícios (3,2%) e bebidas (1,9%). Já as maiores reduções foram registradas nas indústrias de veículos (-6,8%), química (-6,6%) e têxteis (-4,9%).
No caso do setor automotivo, a paralisação de fábricas e a concessão de férias coletivas levaram a uma redução de 16% na produção, segundo dados da Anafavea - Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores. A queda na demanda por energia seria ainda maior, mas foi amenizada pelo segmento de duas rodas. As subclasses relacionadas à fabricação de motocicletas registraram alta de 9,2% no consumo de eletricidade.
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