A CCEE - Câmara de Comercialização de Energia Elétrica passou a fazer parte de uma iniciativa do Banco Mundial que visa ajudar países em desenvolvimento na estruturação do mercado de hidrogênio verde (H2V). A nova responsabilidade da CCEE será atuar em certificação, no desenvolvimento de critérios para classificação de hidrogênio de baixo carbono.

Com uma primeira missão já realizada pela CCEE, na Índia, nos dias 24 e 25 de abril, a iniciativa do Banco Mundial foi lançado na COP 27, em 2022, no Egito. A ideia do projeto é debater, entre representantes dos países em desenvolvimento, temas relacionados a financiamento, tecnologias, modelos de negócio, governança e economia circular.

Para a vice-presidente da CCEE, Talita Porto, a meta é criar um ambiente no mercado global que estimule a competitividade entre países e torne o hidrogênio de baixo carbono um negócio atrativo e seguro para os investidores. Segundo ela, o convite à CCEE para participar do projeto é oportunidade de defender atributos que podem posicionar o Brasil como protagonista no mercado de hidrogênio. Além disso, para Porto, a iniciativa ajuda no avanço de trabalho que a câmara já realiza nacionalmente para estabelecer padronização da certificação de energia para a produção do H2V.

“Uma das nossas principais defesas no âmbito internacional é o uso da energia gerada por hidrelétricas. Essa é uma das maiores vantagens do Brasil, um atributo que pode nos manter na liderança, mas ainda não há um consenso em relação a esse tipo de fonte em outros países”, afirma a executiva. De acordo com a CCEE, em 2022 as hidrelétricas representaram quase 80% da energia elétrica produzida no Brasil. Ao se agregar demais renováveis, a parcela de energia limpa chegou a 92% em 2022.



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