A indústria de cerâmica Portobello assinou contrato de compra de energia (PPA, na sigla em inglês) com a Enel Brasil para garantir energia renovável, em um prazo de 15 anos, para metade de todo seu consumo de energia no País. O PPA prevê o fornecimento de um volume máximo de 10 MW médios, o que equivale ao consumo de 87,6 GWh por ano.

O acordo é pelo modelo de autoprodução por equiparação, pelo qual a Portobello passa a deter uma participação acionária no parque eólico Ventos de Santa Esperança 21, construído e operado pela Enel Green Power e que faz parte do complexo eólico Morro do Chapéu Sul II. Com capacidade instalada de 353 MW, o Morro do Chapéu Sul II se localiza nos municípios de Morro do Chapéu e Cafarnaum, na Bahia, com total de 84 aerogeradores.

A escolha pelo modelo da autoprodução é em razão da isenção de encargos que os consumidores conseguem entrando como sócios dos empreendimentos. Trata-se de estratégia hoje muito utilizada principalmente por grandes empresas, já que elas ficam isentas de encargos como a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), de Energia de Reserva (EER) e dos encargos dos Serviços do Sistema (ESS). Além disso, o modelo tem outras vantagens, como a previsibilidade de preços e a livre negociação de condições contratuais.

A negociação com a Portobello foi conduzida pela Enel Trading, comercializadora da Enel no mercado livre de energia. O modelo de negócio formatado pelas empresas prevê que a Enel Trading pode comercializar no mercado livre o excedente de energia produzida pela usina, após o atendimento do volume contratado.



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