As seis unidades geradoras da usina subterrânea do Complexo Hidrelétrico Henry Borden, em Cubatão (SP), vão passar por modernização e, algumas delas, por repotenciação. A mudança envolve investimento de R$ 105 milhões da Emae - Empresa Metropolitana de Águas e Energia, empresa de capital aberto com controle do governo paulista.

O consórcio formado pelas empresas Voith Service e Voith Hydro foi o vencedor do processo licitatório e realizará o projeto. Os trabalhos têm previsão de início em fevereiro e devem ser finalizados em 36 meses. Estão previstas substituição de equipamentos obsoletos e em final de vida útil.

Segundo a Emae, serão trocados reguladores de velocidade e tensão e inseridos sensores nas máquinas para possibilitar a digitalização das informações, proporcionando uma operação remota e automatizada. Do total de geradores, dois deles (15 e 16), em operação desde 1960, passarão por um retrofit mais completo, incluindo a modernização dos enrolamentos estatóricos e rotóricos, o que resultará na repotenciação dos geradores.

A expectativa é que haja um acréscimo de 3 MW nos geradores 15 e 16, ou seja, cada gerador passaria de 70 MW para 73 MW, com o mesmo volume de água passando pelas turbinas. O acréscimo de potência deve ser aferido durante os testes operacionais em carga das unidades, momento em que será verificado o aumento da eficiência do conjunto turbina-gerador. Com isso, a potência da seção subterrânea passaria de 420 MW para 426 MW.

O complexo Henry Borden tem duas usinas, uma externa, inaugurada em 1926, e a subterrânea, que começou a operar 30 anos depois. Somadas, as duas unidades têm capacidade instalada total de 889 MW. Para movimentar os geradores, as águas descem pelos tubos na Serra do Mar até chegar às turbinas, uma queda d’água de 720 metros.



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