O consumo de energia elétrica no Brasil caiu 2,4% na primeira quinzena de novembro, em comparação com o mesmo período de 2020. Segundo dados preliminares do Boletim Infomercado da CCEE, foram consumidos 61.924 MW médios. O resultado negativo se explica pelas temperaturas mais amenas nas regiões Sul e Sudeste, onde há maior demanda de energia do SIN.

A queda foi incentivada principalmente pela menor demanda do mercado regulado, onde há os consumidores de menor porte. Neste ambiente de contratação, foram utilizados 39.987 MW médios, volume 6,1% menor na comparação anual. Já no mercado livre, o consumo foi de 21.938 MW médios, um avanço de 5,2% em relação ao mesmo período de 2020.

A migração para o ACL também pode influenciar os dados, segundo a CCEE. Ao se desconsiderar os consumidores que se deslocaram para o ambiente livre nos últimos doze meses, o regulado teria retraído em 4,1% o seu consumo, enquanto o livre teria avançado em 1,3%. A câmara também aponta a influência do aumento da geração distribuída no ACR. Se não houvesse o mercado de GD, o ACR teria apresentado redução de cerca de 4,8%.

Os estados com as maiores retrações no consumo de energia elétrica foram a Bahia e o Rio Grande do Sul, com queda de 12% na comparação com o ano anterior. Em seguida, Mato Grosso e Paraná tiveram redução de 9% no indicador. Em geração, o destaque fica por conta das renováveis. A produção de energia solar fotovoltaica cresceu 57% e a eólica, 3,3%. As usinas hidrelétricas registraram uma redução de 4,4%, enquanto as termelétricas diminuíram seus volumes gerados em 1,4%.



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