Os leilões de energia nova A-3/2021 e A-4/2021, realizados dia 8 de julho, viabilizaram R$ 4,1 bilhões em investimentos futuros nas obras das usinas, segundo avaliação da CCEE.  Com início de suprimento em janeiro de 2024 e janeiro de 2025, foram negociados 50 contratos para empreendimentos hidrelétricos e de geração a partir de fontes eólica, solar e biomassa, com total de 984,7 MW de capacidade instalada, garantia física de 419,1 MWm e venda de 43,7 MWm, segundo levantamento da consultoria ePowerbay.

No total, 33 empresas se sagraram vencedoras do leilão A-3/2021. Os projetos somam R$ 2,2 bilhões em investimentos. O deságio médio foi de 30,83%. Já no leilão A-4/2021, realizado logo na sequência, foram contratados 18 empreendimentos, que somam R$ 1,8 bilhão em estimativa de investimentos e deságio de 28,82%. A fonte eólica foi a que mais contratou, com 419,5 MW de 32 projetos, seguida pela solar, com 269,3 MW de 7 projetos, térmica, com 183,6 MW de 5 projetos, e por fim, hídrica, com 112 MW de 35 usinas.

No A-3, três distribuidoras adquiriram 99 MW médios, a um preço médio de R$ 165,11/MWh, com deságio médio de 30,83%. No A-4, a contratação foi de apenas 84,3 MW médios, por duas distribuidoras, com preço médio de R$ 174,62/MWh, um deságio de 28,82% comparado ao preço-teto.

No primeiro leilão, as compras foram das distribuidoras Equatorial Pará (Celpa), Equatorial Maranhão (Cemar) e Light, em um total de 18,7 TWh, sendo que a  Light adquiriu 70% do total de lotes negociado (990 lotes).  No A-4, a Equatorial Pará (Celpa) e Light compraram 16,5 TWh, com a Light representando 89% do total de lotes comprados.  



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