O Departamento de Energia dos EUA (equivalente ao nosso Ministério de Minas e Energia), conhecido pela sigla DoE, lançou uma força-tarefa que coordena os recursos científicos de seus 17 laboratórios nacionais para estudar o coronavírus e outros problemas de saúde pública. Cientistas já usaram o Summit, o supercomputador mais poderoso do mundo e parte das instalações do DOE Office of Science para examinar mais de 700 mil genomas virais e simular mais de 8000 compostos diferentes, identificando 77 compostos de drogas com potencial de impedir o vírus de infectar pessoas. Enquanto um computador normal levaria meses para fazer essa análise, o Summit levou apenas alguns dias.

Com os raios-X na Fonte Avançada de Fótons, outra instalação do Departamento de Ciência do DoE, cientistas criaram um mapa 3D de uma proteína do vírus da Covid-19 que os medicamentos podem atacar. A proteína é essencial para que o vírus possa se replicar em um hospedeiro. Os cientistas continuam mapeando a estrutura de várias outras proteínas do vírus para ver se medicamentos podem atingi-las.

O Laboratório Nacional Lawrence Livermore e o Laboratório Nacional Los Alamos, do DoE, estão usando modelos de computador para mapear a propagação da doença. Seus supercomputadores simulam pessoas virtuais e permitem prever a propagação com mais precisão do que com modelos anteriores. Outros recursos nos laboratórios nacionais do DoE incluem análise genômica, modelos de evolução viral e microscópios poderosos.

Embora o próprio DoE não financie trabalhos médicos ou clínicos, suas instalações complementam os esforços dos institutos de saúde, do Departamento de Defesa e de outros parceiros federais americanos na compreensão dos fenômenos básicos subjacentes ao surto. O DoE garante a cientistas acesso abrangente às suas ferramentas, incentivando o envio de ideias para pesquisa da Covid-19.



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