O BNDES aprovou dois financiamentos para a construção dos parques eólicos Ventos de Santa Martina 1 e Ventos de São Januário 23, localizados nos municípios de Caiçara do Rio do Vento e Ruy Barbosa, no Rio Grande do Norte. O valor do crédito será de R$ 417 milhões. Empreendimento da Casa dos Ventos, os dois parques somam 121,8 MW de capacidade instalada e fazem parte do Complexo Eólico Rio do Vento, cuja primeira fase de 504 MW está em construção. Quando em plena operação comercial, o complexo deve superar a marca de 1 GW.

Os financiamentos foram concedidos às Sociedades de Propósito Específico (SPEs) Ventos de Santa Amélia Energias Renováveis (Parque Eólico Ventos de Santa Martina 01) e Ventos de Santo Abelardo Energias Renováveis (Parque Eólico Ventos de São Januário 23), representando 77,2% do investimento total dos projetos, que é de R$ 540 milhões. As obras do complexo eólico se iniciaram em fevereiro de 2020, com a expectativa de que os parques entrem em operação até o primeiro trimestre de 2022.

A previsão é de que, ao longo das obras, quase três quartos dos recursos financiados pelo banco de fomento sejam empregados na aquisição de aerogeradores e os demais recursos devem envolver obras civis, sistemas de eletromecânica e a construção das linhas de transmissão associadas.

Já a estratégia de comercialização de energia prevê contratos de longo prazo no mercado livre, com a possibilidade de contemplar o regime de autoprodução para grandes clientes corporativos. Neste último modelo de negócio, o comprador de energia ganha opção de aquisição de participação para se tornar sócio das empresas geradoras. Além do mercado livre, cerca de 4% da energia foi comercializada no mercado regulado por meio de leilões.



Mais Notícias EM



Cemig faz leilão de CGHs e PCH em Minas Gerais

Marcado para 3 de julho, certame terá lote único com valor mínimo de R$ 29,1 milhões

19/04/2024


Neoenergia Coelba planeja investir R$ 13,3 bi na Bahia até 2027

Distribuidora vai construir ou expandir 71 subestações e mais de 4,3 mil km de rede de alta e média tensão

19/04/2024


Brasil mantém sexta colocação em ranking eólico onshore

Segundo o GWEC, País teve também o terceiro melhor desempenho global em potência adicionada em 2023

19/04/2024