A Gron Partners, venture partner com foco em transição energética, lançou um modelo integrado para promover investimento, desenvolvimento estruturado e internacionalização de startups especializadas em energia, as energytechs. A proposta é atender desde a fase inicial até a inserção global, em um formato de one-stop venture.

O plano prevê aportes de R$ 30 milhões até 2028 em até 15 startups e spin-offs, com média de cinco novos negócios por ano. A expectativa é que essas iniciativas, ao receberem suporte em todas as etapas, somem mais de R$ 250 milhões em faturamento agregado no período.

Segundo Helton Carvalho, CEO da Gron, a decisão tem a ver com o fato de a transição energética precisar de um ecossistema conectado. O modelo busca materializar essa integração ao oferecer, em uma mesma plataforma, capital, estruturação de negócios e acesso a mercados internacionais, alinhando os “4 Ds” — Descarbonização, Descentralização, Digitalização e Democratização.

Na prática, a Gron atua em três frentes complementares: Venture Building, que organiza e acelera startups; Venture Capital, que garante os aportes financeiros; e International Landing, que apoia a entrada em outros mercados. Essa abordagem é feita em parceria com MIT Technology Review, Energy Summit e MIT REAP, conectando empresas emergentes a grandes corporações, fundos e políticas públicas.

Hudson Mendonça, cofundador da Gron e CEO do Energy Summit, explica que o modelo integrado nasceu da experiência com cleantechs e energytechs. Segundo ele, ao combinar capital, planejamento estratégico e comunicação, a plataforma reduz barreiras como ciclos longos de validação e a baixa interação com grandes players do setor.

Entre os serviços estão a estruturação de negócios, conexão com clientes e fundos de venture capital e corporate venture capital, media for equity, internacionalização e participação em eventos estratégicos no Brasil e no exterior.

A empresa já seleciona os primeiros projetos que receberão investimentos dentro desse formato integrado. A atuação em toda a América Latina pretende consolidar o Brasil como referência em inovação para a transição energética.



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