Um consórcio criado para operação, manutenção e modernização de iluminação pública em cidades brasileiras pela francesa Engie e a brasileira Quantum Engenharia, o SQE Luz, substituiu no primeiro semestre do ano 14.437 lâmpadas de vapor de sódio e mercúrio, de luminárias de iluminação pública, por outras de LED.  O consórcio é contratado por prefeituras para as operações e tem unidades operacionais em Santa Catarina, nas cidades de Florianópolis, Blumenau, Joinville, Palhoça, São José e São Francisco do Sul, e em Santos (SP), onde a operação foi nomeada de SQF Luz.

A modernização feita na iluminação pública pelos consórcios envolve o destino correto das lâmpadas antigas para empresas especializadas e certificadas para reciclagem. O material recolhido – apenas no primeiro semestre totalizou 5 toneladas nas cidades – é guardado em local específico, seguindo normas ambientais vigentes, e depois é entregue a uma empresa especializada credenciada para reciclagem, com emissão de certificado de descontaminação.

O principal componente da lâmpada, o vidro, é totalmente reciclado, sendo reaproveitado na produção de novos produtos, assim como os pinos de latão, que formam o soquete das lâmpadas, que podem ser incorporados em fundições de outros produtos. Já o bulbo interno é processado pela desmercurização, recuperando o mercúrio em seu estado líquido elementar para outras aplicações.

O Brasil tem cerca de 16 milhões de pontos de iluminação pública, segundo dados da ABCIP - Associação Brasileira das Concessionárias de Iluminação Pública. A maioria dessas luminárias comporta as tradicionais lâmpadas de vapor de sódio ou de mercúrio, que podem contaminar ar, solo e água. Os consórcios entre as duas empresas – que contam ainda com outras empresas parceiras na operação, a Arcadis, Engeco e FortNort – são hoje responsáveis por 1 milhão de pontos de iluminação pública. A Engie entrou nesse negócio em 2018 ao adquirir a Sadenco, empresa catarinense especializada em operação e manutenção de iluminação pública.



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