As concessionárias privadas de saneamento básico reduziram o consumo de energia de suas estações em quase 45% em comparação com a média de todo o setor, que compreende ainda as empresas públicas, entre companhias estaduais e municipais do País.
Segundo levantamento da Abcon – Associação Brasileira as Concessionárias Privadas de Serviços Públicos de Água e Esgoto, nos sistemas de abastecimento de água, o setor privado registra consumo médio de 0,37 kWh/m³ de água produzida. O valor representa consumo 44,8% abaixo em comparação à média geral do setor, de 0,67 kWh/m³.
Ainda de acordo com a associação, a adoção de iniciativas de eficiência energética atinge 90% das concessionárias privadas, índice significativo para uma atividade em que a energia elétrica chega a representar 15% das despesas de exploração, com um custo médio de R$0,62/kWh, de acordo com os últimos dados disponíveis (2022).
“Os investimentos na universalização do saneamento no Brasil demandam cerca de R$ 900 bilhões e são, provavelmente, o maior programa ambiental em curso no mundo. Nesse contexto, a busca por maior eficiência energética tem sido uma prioridade para as empresas do setor, com a adoção de novas tecnologias, o que vem aprimorando o desempenho operacional e contribuindo para a preservação dos recursos naturais”, disse a diretora-executiva da Abcon, Christianne Dias.
Segundo ela, entre as alternativas adotadas pelas concessionárias estão o uso do biogás, usinas solares, investimentos em processos e equipamentos e a compra de energia no mercado livre. Algumas empresas também têm adotado sistemas de automação e de telemetria, o que permite o monitoramento 24 horas por dia de uma série de informações, inclusive dos geradores de energia.
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