A União Europeia tornou mais ambiciosa sua meta de redução de emissões dos gases do efeito estufa. A decisão, anunciada dia 17 de setembro e com base em relatório do Comitê Europeu para o clima, trocou a antiga meta de redução de 40%, em comparação com os níveis de emissão de 1990, para 55%. A mudança de estratégia da política climática virá acompanhada de novas obrigações para os governos dos 27 países-membros, a serem mais bem detalhadas até o fim do ano.

O relatório avaliou os planos nacionais integrados de energia e clima para o período de 2021-2030, e concluiu que todos os países estão preparados para superar as antigas metas de descarbonização. A partir daí, a estratégia central para chegar à redução de 55% seria desenvolver um novo sistema de energia, mais seguro e resiliente, baseado na expansão de uso das energias renováveis geradas na própria Europa.

Foram considerados no relatório, para avaliar os países, os impactos cumulativos dos diferentes elementos previstos nos planos nacionais: energias renováveis, eficiência energética, redução das emissões de GEE, o mercado interno de energia e de inovação. Segundo a Comissão Europeia, a avaliação será ainda mais detalhada durante outubro para, ao fim, serem publicadas e divulgadas novas orientações.    

Para as energias renováveis, a estimativa dos europeus, baseada na análise já feita dos planos nacionais, é de que atualmente o compromisso combinado entre os estados-membros está acima do objetivo existente para a área em pelo menos 32%. Já em eficiência energética o impacto cumulativo de todos os planos nacionais está aquém das metas em 32,5%.

Para cumprir as metas de energia e clima da Europa os países foram obrigados, a partir de regulamento publicado em 2018, a estabelecer os planos nacionais de energia e clima para 2021-2030. As regras exigiam que os planos fossem submetidos à Comissão Europeia até o fim de 2019 para a avaliação agora em fase final.



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