CONTEÚDO DE MARCA
Nos últimos anos, o Brasil testemunhou uma rápida expansão das redes 5G, trazendo expectativas de altíssima velocidade e baixíssima latência. Porém, o que muitas vezes fica nos bastidores é que o 5G só se concretiza plenamente com uma robusta infraestrutura de fibra óptica por trás.
Cada antena 5G necessita de uma conexão por fibra para atingir seu desempenho ideal. Como enfatiza Marcelo Oriani, consultor com mais de 30 anos no setor de telecomunicações, "o 5G tem o seu melhor desempenho utilizando uma base robusta de fibra óptica para conectar as antenas". Em outras palavras, a densidade da rede de fibra óptica é o alicerce invisível que viabiliza o 5G em larga escala.
Ao final de 2024, o Brasil já contava com mais de mais de 17 mil antenas 5G em operação em 962 municípios. A meta estabelecida pelo regulador é ambiciosa: alcançar todos os 5.570 municípios até 2026. Contudo, o desafio não é apenas aumentar o número de antenas, mas garantir conectividade constante e confiável, o que demanda redes extremamente densas e capilares. Esta densificação requer uma infraestrutura robusta, fornecida pela fibra óptica, capaz de prover altas velocidades de transmissão e baixa latência.
Atualmente, 76,5% dos municípios brasileiros já possuem conexões por fibra óptica no backhaul, com 4.363 cidades e cobrindo 94,3% da população do país. No entanto, 1.207 municípios, principalmente nas regiões Norte, Nordeste e parte de Minas Gerais, ainda não têm acesso ao backhaul de fibra, apresentando desafios significativos para o avanço do 5G.
Para atender rapidamente a necessidade de expansão, os microdutos em PEAD (polietileno de alta densidade) se destacam como uma solução eficiente e ágil. Microdutos são pequenos tubos flexíveis instalados em agrupamentos sob uma capa protetora, permitindo a instalação de cabos ópticos ultrafinos (microcabos) por meio de técnicas inovadoras, como o sopramento de fibra (ABF - Air Blown Fiber).
Esses microdutos têm superfícies internas projetadas para reduzir o atrito, facilitando instalações rápidas, limpas e econômicas, inclusive em microvalas ou aproveitando dutos já existentes (subdutagem). A tecnologia minimiza escavações extensas, reduz custos de instalação e impacto urbano significativamente, tornando mais fácil e rápido obter permissões necessárias para expansão da infraestrutura.
Um exemplo prático no mercado brasileiro é o Micro Optilex da Kanaflex, sistema composto por microdutos de PEAD com ranhuras internas longitudinais. Este design reduz significativamente o atrito durante o lançamento de cabos ópticos, garantindo maior eficiência e alcance em instalações rápidas e escaláveis.
A conformidade com a norma brasileira ABNT NBR 16.644 assegura que o Micro Optilex atende aos padrões exigidos, proporcionando confiabilidade, desempenho e longevidade. Oriani destaca que os "microdutos funcionam como capilares na rede de telecomunicações, permitindo levar fibra óptica rapidamente a locais antes inacessíveis".
Em termos práticos, ao permitir instalações ágeis e escaláveis de novas fibras, soluções como o Micro Optilex capacitam operadoras, integradores e data centers a atender às demandas crescentes do 5G sem sacrificar a qualidade ou os prazos, impulsionando a expansão dessa tecnologia essencial para o futuro da conectividade no Brasil.
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