A Tiandy Technologies, fabricante chinesa especializada em segurança, passou a comercializar suas soluções no mercado brasileiro. O projeto, que começou a ser concebido no final de 2023, entrou em fase avançada em 2025 com a contratação de três distribuidores. Dois deles, Orbiseg, de Fortaleza, CE, e Asecure, de São Paulo, já fecharam contrato.
“Na América Latina, o Brasil é o quarto país em que estamos presentes, além da Colômbia, Argentina e México. Em termos de mercado brasileiro de segurança eletrônica, o que mais nos atraiu foi o fato de 50% das câmeras utilizadas ainda serem analógicas”, explica Renan Rederde, gerente técnico da marca para a América Latina.
Inicialmente, a Tiandy pretende atuar em grandes projetos e soluções de distribuição, apostando em diferenciais como configurações até 20% acima do padrão e preços competitivos. Outro diferencial está no atendimento mais próximo aos clientes, motivo pelo qual a empresa optou por fechar contratos com apenas três distribuidores.
“Se o padrão de mercado utiliza câmeras de entrada com resolução de 4 MP, vamos entregar uma com 5 MP. Da mesma forma, quando o produto tradicionalmente apresenta 24 portas, o nosso terá 30. É a forma que encontramos para nos manter competitivos e fornecer soluções à prova de futuro”, afirma Rederde.
O portfólio atende desde residências a espaços de missão crítica, como é o caso de data centers. A principal linha é a AK – Analog Killer, série de câmeras IP de entrada com 2 MP de resolução, suporte de detecção de movimento e proteção IP67, que garante resistência a intempéries como poeira e chuva. Já a série PRO, além de oferecer 5 MP de resolução e cúpula de metal, apresenta funcionalidades como classificação de movimento humano ou veicular, bem como detecção facial.
“Nosso VMS – Video Management System, diferente da maioria dos concorrentes, é gratuito, ou seja, não demanda um licenciamento de software de monitoramento”, reforça o gerente.
O trâmite de importação, desde a emissão do pedido até a chegada dos produtos ao Brasil, leva no máximo 90 dias. A Tiandy não pretende disponibilizar um estoque no país, com possíveis trocas ficando a cargo dos distribuidores. “Nossas linhas iniciais saem de fábrica com dois anos de garantia. Por termos preços muito competitivos, caso o usuário tenha algum problema, trocamos o produto em detrimento da manutenção. O distribuidor, por sua vez, recebe um percentual de compra que pode ser utilizado como desconto na aquisição de novos equipamentos”, afirma Rederde.
Para câmeras convencionais, a Tiandy trabalha com um prazo de fabricação de 45 dias. Já equipamentos mais robustos, como PTZs, podem demandar até 60 dias. A fábrica na China ostenta uma capacidade de produção diária de 20 mil câmeras. Em 2023, a Tiandy iniciou à construção de um novo parque fabril em seu país-sede. Com 830 mil m2, a previsão é que ele seja inaugurado até o final de 2025.
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