O CPQD está ampliando a infraestrutura computacional do LCIA - Laboratório de Conectividade, Inteligência Artificial e Aplicações Avançadas que, com isso, poderá ter seu uso compartilhado com outras instituições, parceiros e clientes que necessitam desses recursos para o desenvolvimento de aplicações na área de transformação digital. A ampliação e renovação do laboratório é o foco do projeto aprovado recentemente na chamada pública Pró-Infra Centros Temáticos - Implantação e melhoria da infraestrutura de pesquisa para solucionar desafios em áreas temáticas críticas, lançada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI)/Finep.

Atualmente, com os recursos disponíveis, o laboratório do CPQD tem atendido algumas necessidades de parceiros relacionadas ao desenvolvimento experimental de aplicações que envolvem conectividade, IoT - Internet das Coisa, IA e realidade imersiva, porém sem oferecer acesso desses parceiros ao seu ambiente. “Com a ampliação do LCIA, a nova infraestrutura poderá ser compartilhada com outras instituições e empresas parceiras, que terão acesso seguro aos recursos computacionais necessários para o desenvolvimento e experimentação de soluções inovadoras voltadas à transformação digital, em vários setores”, afirma Norberto Alves Ferreira, gerente de Soluções Sistêmicas de IA e IoT do CPQD.

Para isso, do total de R$ 8,9 milhões aprovados no edital para a proposta do LCIA, cerca de R$ 5 milhões serão destinados à aquisição de unidades de processamento gráfico (GPUs, na sigla em inglês) empregadas no treinamento de modelos de IA. “Esses equipamentos irão trazer maior poder de processamento para o laboratório, permitindo enfrentar os desafios cada vez maiores relacionados ao treinamento de modelos de IA a partir de um grande volume de dados, principalmente os que envolvem IA Generativa”, acrescenta Ferreira.

Além da ampliação e modernização da infraestrutura laboratorial, o projeto aprovado, que tem duração de 36 meses, prevê o uso dos novos recursos computacionais no desenvolvimento de uma aplicação envolvendo IA Generativa e tecnologias Brain-to-Speech. “A ideia é mapear sinais do cérebro e traduzi-los em comandos de fala, utilizando algoritmos para decodificar sinais neurais relacionados à produção e compreensão da fala”, adianta o gerente do CPQD. Ao final do projeto, também estão previstos, entre outros resultados, a criação de uma base de dados neural, o desenvolvimento de novas técnicas de análise, pré-processamento e extração de características de sinais neurais e a construção de benchmarks de referência na área.



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