Um dos setores que mais consomem recursos hídricos é o da construção civil. Segundo levantamento do World Business Council for Sustainable Development, o mercado de construção é responsável por cerca de 5% do consumo global de água. Diante da situação atual, projetos que reduzem ou zeram a utilização de água em seus processos chamam a atenção. Um deles é a construção a seco.

Nesse meio, o modelo com utilização de Light Steel Frame tem como principal destaque a economia de recursos hídricos. Enquanto uma construção de alvenaria consome 500 L/ m², um metro quadrado de construção a seco consome apenas 5 L/ m².

“Nosso setor precisa urgentemente adotar novas medidas e métodos mais sustentáveis, que utilizem menos recursos. Fomos os primeiros a trazer o Light Steel Frame para o Brasil, que consome 90% menos água do que os métodos tradicionais”, afirma Caroline Siqueira, vice-presidente de um grupo pioneiro no uso da técnica no país, o Innova Steel. A executiva destaca também outras vantagens da tecnologia, como rapidez na construção, menos geração de resíduos e aprimoramento acústico e térmico.

Mas, mesmo com esses diferenciais, apenas cerca de 4% das obras no Brasil utilizam o sistema – o que revela um potencial enorme de crescimento do modelo nos próximos anos, inclusive. Uma das dificuldades, no entanto, é a legislação nacional, que só permite construções de no máximo quatro andares com o material.

Ainda assim, dados da ABCEM - Associação Brasileira da Construção Metálica mostram um crescimento de 60% no uso da tecnologia no país nos últimos anos. Um avanço que deve se intensificar diante do cenário que se desenha nacionalmente.



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