O Brasil ultrapassou a marca de 15 GW de potência operacional nas grandes usinas solares fotovoltaicas, de acordo com mapeamento da Absolar - Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica, com base em dados da Aneel. Segundo cálculos da entidade, o segmento de geração solar centralizada já trouxe mais de R$ 64,3 bilhões em investimentos ao país, mais de 452,5 mil empregos acumulados e R$ 21,3 bilhões em arrecadação aos cofres públicos.
As UFVs centralizadas operam em todos os estados brasileiros, com liderança, em potência instalada, da região Nordeste, com 58,6%; seguida pelo Sudeste, com 40,3%; Sul, com 0,5%; Norte, com 0,3%; e Centro-Oeste (incluindo o DF), com 0,3%, aponta a Absolar.
Apesar dos números de crescimento, a Absolar alerta sobre os crescentes cortes de injeção à rede dessas usinas determinados pelo ONS - Operador Nacional do Sistema Elétrico, os chamados curtailment. Ao se somar as duas principais renováveis variáveis, eólica e solar fotovoltaica, o cenário representa um desperdício acumulado de energia de cerca de R$ 1 bilhão nos últimos dois anos, sendo cerca de R$ 700 milhões da primeira e R$ 300 milhões da segunda.
Em comunicado, para combater esses cortes, a Absolar ressalta a necessidade de reforço do planejamento e mais investimentos na infraestrutura do setor elétrico, sobretudo em linhas de transmissão e novas formas de armazenar energia, principalmente baterias.
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