A geradora Santo Antônio Energia, responsável pela concessão da Usina Hidrelétrica Santo Antônio, no rio Madeira, em Porto Velho (RO), vai investir R$ 15 milhões em pesquisa para avaliar a influência de diferentes tipos de solo na instalação de usinas solares fotovoltaicas. Financiado pela receita obrigatória do Programa de Eficiência Energética da Aneel, o projeto tem prazo de conclusão de dois anos.

Para servir de laboratório em escala real para os estudos, uma usina solar fotovoltaica de 735 kWp foi inaugurada em outubro em Porto Velho. Na área total de 14 mil metros quadrados ocupada por 1440 módulos solares fotovoltaicos, a intenção é testar os sistemas em seis tipos de solos, entre eles areia, brita e grama sintética.

Segundo comunicado da empresa, o objetivo central será verificar qual tipo de terreno permite maior eficiência de módulos bifaciais. Além disso, a energia da usina, além de ser utilizada nas instalações da hidrelétrica, também servirá para abastecer cinco carros elétricos adquiridos pela Santo Antônio, atendendo a uma segunda frente da pesquisa, que visa estudar o comportamento das baterias no clima quente e úmido da região Norte.

A ideia de testar as baterias de lítio-íon dos veículos ― quatro de passeio e um minifurgão ― tem a ver com a alta sensibilidade desses sistemas de armazenamento a altas temperaturas. Durante o período do estudo, haverá acompanhamento técnico para compreender a durabilidade e a eficiência dos veículos, que serão usados no apoio às operações da hidrelétrica, e que resultarão em relatório final a ser entregue à Aneel.



Mais Notícias FOTOVOLT



Maioria dos módulos fotovoltaicos não entrega potência declarada

Conclusão é resultado de testes da TÜV Rheinland na Ásia e na Europa, que identificaram desacordo em 65,7% dos analisados.

06/06/2025


Brasil chegou a 88,2% de renováveis na matriz em 2024

Segundo o Balanço Energético Nacional 2025, o destaque é a evolução das fontes solar e eólica, que juntas alcançaram 24% da geração total do ano passado.

06/06/2025


Pesquisa promete levar células tandem para a produção em larga escala

Novo processo em duas etapas conseguiu depositar células de perovskita em células de fundo de silício, o que deve viabilizar a produção em larga escala.

06/06/2025