No recorde de demanda instantânea registrado no Sistema Interligado Nacional (SIN) em 13 de novembro, a fonte solar fotovoltaica, incluindo a geração distribuída e a centralizada, atendeu a 19,2% da carga, ficando atrás apenas da geração hidrelétrica, com 61,1%. Motivada pela forte onda de calor no Brasil, que aumenta o uso de aparelhos de ar condicionado e ventiladores, o novo maior pico de demanda da história ocorreu exatamente às 14h17, segundo o acompanhamento do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), com a marca de 100.955 MW.

Também a primeira vez que a demanda de carga ultrapassa os 100.000 MW – o recorde anterior, de 26 de setembro deste ano, foi de 97.659 MW – vale destacar na marca inédita o desempenho da geração solar distribuída, que atendeu a 10,8% do total, com 10.898 MW de geração. Já a geração solar centralizada, de grandes usinas, respondeu por 8,4% do total, com a geração de 8.505 MW.

Com os reservatórios em sua maioria cheios, as hidrelétricas geravam no momento 61.649 MW. Completaram ainda o atendimento as usinas termelétricas, com 10.628 MW (10,5%) e as eólicas, com 9.284 MW (9,2%).

Além do recorde no SIN, o subsistema Sudeste/Centro-Oeste também atingiu novo patamar máximo de carga, ultrapassando pela primeira vez os 60.000 MW. Isso ocorreu às 15h30 do dia 13 de novembro, com o registro de 60.735 MW. O recorde anterior de carga para o subsistema foi de 57.791 MW, ocorrido às 14h30 do dia 26 de setembro de 2023.



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