A francesa GreenYellow foi beneficiada com o primeiro financiamento do tipo “project finance” estruturado especificamente para geração solar distribuída pelo BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social. Por esse modelo, a dívida é paga a longo prazo pela geração de fluxo de caixa do projeto, tendo como garantias os ativos e os recebíveis das usinas.
O total liberado pelo banco de fomento na modalidade foi de R$ 63 milhões, 55% do total necessário para erguer 11 usinas de GD solar pelo País até o começo de janeiro de 2023, ou seja, um valor de R$ 115 milhões. Parte delas em construção ou recém-conectadas, as fazendas solares devem ficar prontas nesse prazo para continuarem a se beneficiar da isenção de encargos pelo uso do fio B até 2045, seguindo determinação do novo marco legal da geração distribuída.
As usinas estão localizadas em Planaltina (RS), Riolândia (SP), Cedro (CE), Sentinela do Sul (RS), Ouro Verde (SP), Barra do Jacaré (PR), Macaíba (RN), Itaperuna (RJ), Barretos (SP) e José Bonifácio (SP). Juntas elas vão somar capacidade total de 27,6 MWp de potência, o suficiente para atender 27 mil domicílios em um ano e para evitar, durante a vida útil estimada de 25 anos, a emissão de cerca de 88 mil toneladas de CO2equivalente.
Segundo o CFO da GreenYellow, Fernando Slade, a nova estruturação financeira é fruto de um trabalho de diversificação para obtenção de aportes. “No ano passado, por exemplo, fizemos um anúncio da emissão de greenbonds para investimento em eficiência energética, passo que corrobora nossa visão de diversificar formas de financiamento dentro de todo o portfólio”, afirma Slade.
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