Os projetos de usinas solares fotovoltaicas cadastrados nos Leilões de Energia Nova (LEN) A-3 e A-4 de 2021, marcados para 25 de junho, respondem por 62,5% de toda a potência disponível para concorrer nos certames, segundo levantou a Absolar – Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica a partir das informações divulgadas pela EPE – Empresa de Pesquisa Energética.

Programados para ocorrer de forma sequencial, os leilões contarão com a participação ainda de empreendimentos eólicos, hidrelétricos e termelétricos a biomassa. Ao todo, segundo a EPE, foram cadastrados 1841 projetos, totalizando 66,8 GW de potência. Desse total, 1050 são da fonte solar FV, respondendo por 41,8 GW. A região Nordeste teve mais projetos cadastrados, com 597, totalizando 20,7 GW.

Esse grande número de projetos cadastrados nos leilões tem potencial — e provável preço competitivo — para ajudar a incrementar a atual capacidade instalada da fonte no País, que em geração centralizada soma hoje 3,1 GW de potência operacional, o equivalente a apenas 1,7% da matriz elétrica nacional. Já nos últimos leilões de energia nova A-4 e A-6, em 2019, a solar foi a mais competitiva entre as fontes renováveis, com preços médios abaixo dos US$ 21,00/MWh.

As UFVs de grande porte ocupam a sétima colocação como fonte de geração do Brasil, com empreendimentos em nove estados brasileiros, nas regiões Nordeste (Bahia, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Piauí e Rio Grande do Norte), Sudeste (Minas Gerais e São Paulo) e Centro-Oeste (Tocantins). Os investimentos acumulados ultrapassam a marca dos R$ 16 bilhões, com R$ 9 bilhões adicionais já contratados para serem investidos até 2025.



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