O governo do Reino Unido encomendou um estudo de longo prazo para desenvolver usinas solares espaciais, que gerariam energia para ser consumida na Terra. A meta, que tem 2050 como data-alvo, é elaborar um plano de engenharia para viabilizar a implantação de grandes satélites para coletar energia solar, que seria convertida em ondas de rádio de alta frequência para transmissão direta a receptores baseados no solo terrestre e conectados à rede elétrica.

Na análise do Ministério da Ciência do Reino Unido, as estações espaciais solares sinalizam ser viáveis no longo prazo por conta da evolução dos painéis, cada vez mais leves, e do desenvolvimento da tecnologia de transmissão de energia sem fio. Alia-se a esses dois fatores o fato de grupos privados estarem investindo em centros de lançamento espacial, com naves próprias, o que tenderá a reduzir o custo da colocação de satélites no espaço.

O estudo será liderado pela consultoria inglesa Frazer-Nash e vai considerar a engenharia dos projetos, para entender a tecnologia necessária, e os aspectos económicos do sistema, para investigar se esta energia solar vinda do espaço poderá ser acessível para os consumidores. Um dos principais desafios é desenvolver a capacidade de montagem de satélites em larga escala no espaço.

Caso essa nova fronteira da energia solar fotovoltaica se torne realidade, a expectativa dos britânicos (e de outros países que também pesquisam a possibilidade) é a de alta capacidade de geração de energia firme para qualquer lugar do planeta: ao contrário da intermitência que caracteriza a fonte solar em terra, no espaço o Sol nunca se põe.



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