O Brasil atingiu 88,2% de renováveis em sua matriz elétrica em 2024, segundo a última edição do relatório síntese do Balanço Energético Nacional 2025 (ano base 2024). Segundo o documento, o destaque é a evolução da participação das fontes eólica e solar fotovoltaica, que juntas alcançaram 24% da geração total de eletricidade no ano passado.

Já a matriz energética atingiu o patamar de 50% renovável, principalmente pela manutenção da oferta de energia hidráulica e biomassa da cana, além do crescimento de fontes como licor preto, biodiesel, eólica e solar. O documento trouxe ainda, pela primeira vez, o consumo de energia elétrica resultante da crescente participação de veículos eletrificados no transporte rodoviário. Em 2024, o Brasil atingiu 215,3 mil licenciamentos e 309 GWh de consumo de eletricidade por veículos eletrificados.

Segundo o relatório, o total de emissões associadas à matriz energética brasileira atingiu 431,3 milhões de toneladas de dióxido de carbono equivalente (Mt CO2eq), sendo que 214,3 Mt CO2eq foram geradas no setor de transportes. Em emissões por habitante, cada brasileiro, produzindo e consumindo energia em 2024, emitiu em média 2,0 t CO2eq. O setor elétrico emitiu em 2024 59,9 kg CO2eq para produzir 1 MWh, índice considerado muito baixo, aproximadamente quatro vezes menor do que o observado em países europeus da OCDE e do que os Estados Unidos e até dez vezes menor do que a China.

Também ganhou destaque no relatório a análise de consumo energético dos setores econômicos. No industrial, por exemplo, foi observado um incremento de 1,4% do consumo em relação a 2023. A evolução foi puxada principalmente pelo aumento do uso de energia elétrica (+4,1%), que ultrapassou o bagaço de cana como fonte principal do setor. O consumo energético do setor atingiu 64,4% de renovabilidade.



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