A Coppe, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, inaugurou planta piloto de produção e aplicabilidade de hidrogênio verde. O projeto envolve a produção de hidrogênio a partir da eletrólise da água, com uso de energia solar fotovoltaica, e o seu uso em processos industriais, além da aplicação em bicicletas movidas a H2 e em pilhas a combustível de óxido sólido.
A planta de produção de hidrogênio verde utiliza nove eletrolisadores com AEM (membrana de troca aniônica), capazes de gerar 8,6 kg de hidrogênio por dia. Além disso, tem supercapacitor, sistema de compressão que comprime o hidrogênio a 385 bar de pressão e 24 cilindros de armazenamento.
A iniciativa contou com recursos da Cooperação Brasil-Alemanha para o Desenvolvimento Sustentável e com a participação de pesquisadores de quatro laboratórios da Coppe: Laboratório de Transporte Sustentável (LabTS), Laboratório de Eletrônica de Potência e Média Tensão (LEMT), Núcleo de Catálise (Nucat) e Laboratório de Hidrogênio (LabH2).
De acordo com a coordenadora do LabTS, Andrea Santos, a cooperação permitirá desenvolvimentos em várias áreas do conhecimento do combustível. Entre eles, haverá estudos sobre geração estacionária de energia elétrica, armazenamento de energia na forma de gás e energia elétrica (células/pilhas a combustível de óxido sólido), produção de e-fuel e o uso do hidrogênio verde na mobilidade urbana, com bicicletas elétricas movidas a H2V.
Como parte do programa, quatro bicicletas híbridas elétrico/hidrogênio, com 150 km de autonomia, circularão pelo campus da UFRJ. As bicicletas utilizam cilindro de combustível com capacidade para dois litros de hidrogênio, que pode ser recarregado em dois minutos.
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