O complexo eólico Cajuína, da AES Brasil, em Lajes, no Rio Grande do Norte, será operado apenas por mulheres. Em construção, o empreendimento começará a entrar em operação, de forma faseada, em 2023. O anúncio foi feito pela CEO da companhia, Clarissa Sadock, em evento inaugural de curso de especialização técnica em manutenção e operação de parques eólicos, exclusivo para mulheres, no dia 15 de fevereiro em Natal (RN).

O modelo de operação 100% feminina já é adotado pela AES no complexo eólico Tucano, na Bahia, onde também foi promovido curso de capacitação em parceria com o Senai Bahia. A iniciativa visa atender metas de diversidade e inclusão de compromissos de ESG da companhia.

O complexo Cajuína é o terceiro empreendimento da AES no estado potiguar e poderá chegar a uma capacidade instalada total de 1,6 GW. A primeira fase terá 324,5 MW, com 55 aerogeradores; e a segunda fase, 370,5 MW. Esses 695 MW do empreendimento se encontram em fase de construção. No complexo, a AES Brasil firmou parcerias com a petroquímica Unipar e a indústria de alimentos BRF, que fecharam contratos de autoprodução de energia.

“Aproveitamos o crescimento da empresa para trazer de forma acelerada mais mulheres para os nossos quadros. Não tenho a menor dúvida de que essa capacitação contribuirá para que a operação do nosso complexo eólico Cajuína seja 100% feminina”, disse Clarissa Sadock.



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