A Eletrobras teve lucro consolidado de R$ 5,7 bilhões em 2021. Para o grupo, o resultado foi influenciado pela repactuação do risco hidrológico, no montante de R$ 4,2 bilhões, decorrente das resoluções da Aneel que homologaram a extensão dos prazos de outorgas de diversas usinas hidrelétricas da Eletrobras. Além disso, o lucro também foi influenciado pela contabilização do reperfilamento do componente financeiro da RBSE, no montante de R$ 4,8 bilhões, e pelas provisões operacionais.

No quarto trimestre do ano passado, o lucro líquido foi de R$ 610 milhões, influenciado positivamente pelo desempenho operacional, principalmente pelo segmento de geração. Outro destaque positivo do trimestre foi a redução do custo de PMSO (Pessoal, Material, Serviços e outros) em 9%, em comparação com o mesmo período de 2020. Embora tenha ocorrido uma provisão de R$ 803 milhões relacionada ao empréstimo compulsório, as contingências reduziram R$ 1,6 bilhão no período.

Apesar do lucro consolidado elevado no ano e do desempenho do quarto trimestre, o resultado total de 2021 foi 11% inferior ao do ano anterior. Nesse caso, a explicação envolve o impacto por provisões operacionais, que tiveram aumento líquido de R$ 7,5 bilhões, com destaque para o aumento de R$ 10,8 bilhões relativos ao empréstimo compulsório. Na receita bruta, porém, a companhia registrou melhora de 26%, totalizando R$ 44,4 bilhões em 2021.

No exercício encerrado em 31 de dezembro de 2021, a Eletrobras foi responsável por 28% da geração da energia elétrica no País, com capacidade instalada de 50.515 MW. No segmento de transmissão, a companhia detém cerca de 40% das linhas de transmissão do país.



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