O mercado livre de energia encerrou 2021 com 5563 novas unidades consumidoras no ambiente, número recorde, segundo dados da CCEE - Câmara de Comercialização de Energia Elétrica. Isso fez o ACL ter hoje 26,6 mil ativos de consumo, crescimento de 2,47 vezes nos últimos cinco anos. Atualmente, o segmento representa 34,5% de toda a energia elétrica consumida no SIN.

Ao se analisar o desempenho por regiões, São Paulo, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Paraná são os cinco estados que lideram no volume de migrações nos últimos três anos. Segundo a CCEE, essas regiões têm maior representatividade porque são mais industrializadas na comparação com as demais.

Pelas regras atuais, é necessário ter carga mínima de 500 kW, volume equivalente a uma conta mensal de R$ 140 mil. São indústrias e grandes empresas, como os shoppings e redes de varejo. Aqueles com demanda de 500 kW até 1 MW se enquadram na categoria especial, que pode acessar energia renovável, e acima desse montante, na categoria livre, que pode negociar com qualquer fonte.  

Na análise da CCEE, há três fatores para o avanço: viabilidade financeira, por conta dos custos melhores em comparação com o mercado regulado; previsibilidade orçamentária, em razão dos consumidores poderem adquirir eletricidade sob demanda; e a questão ambiental, já que é cada vez maior a preocupação das empresas com a sustentabilidade.



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