As startups nacionais do setor de energia, batizadas de energytechs, já receberam US$ 66,4 milhões para financiar seus projetos em 2021. O volume, considerado um recorde, já representa mais de 78% do total arrecadado desde 2015. Com 157 energytechs, desde o primeiro ano monitorado pelo levantamento Distrito Mining Report EnergyTech 2021, o setor já arrecadou US$ 85 milhões.

Segundo o estudo, as energytechs se dividem em seis grupos. A categoria com maior representatividade é a de energia renovável (36,3%), formada por startups que investem, produzem ou distribuem energia limpa a partir de fontes alternativas. Em seguida, ficam as especializadas em gestão energética (19,7%), focadas em soluções de gestão inteligente do consumo. Com 23 startups cada, aparecem na sequência as empresas de eficiência energética (14,6%) e as de internet da energia (14,6%), da qual participam startups com soluções em internet das coisas (IoT) e análise de dados da cadeia produtiva. Por fim, as startups que operam na comercialização de energia representam 8,9% e as de baterias, 5,7%.

Em investimentos, as energytechs especializadas em energia renovável são as mais representativas, atraindo a maior parte dos aportes dos fundos de venture capital. Desde 2015, elas captaram mais de US$ 62 milhões. Duas empresas dessa área estão entre as mais bem financiadas: a Solfácil, de energia solar FV, com mais de US$ 36,6 milhões captados, e a Órigo Energia, fintech desse segmento também, que em abril deste ano recebeu um aporte de US$ 19,3 milhões.

O estudo completo pode ser acessado no link www.docsend.com/view/2x94x959kdnu4wnr.



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