A geração eólica no Brasil chegou a 18 GW de capacidade instalada, com 695 parques eólicos e 8310 aerogeradores. Os dados foram divulgados dia 18 de fevereiro pela Abeeólica - Associação Brasileira de Energia Eólica, entidade que reúne cerca de cem empresas da indústria eólica, incluindo fábricas de aerogeradores, de pás eólicas, operadoras de parques eólicos, investidores e diversos fornecedores da cadeia produtiva.

A fonte já é a segunda da geração de energia elétrica no Brasil, atrás das hidrelétricas (58,7%) e, em dias de recorde, já chegou a atender até 17% da demanda do País durante o dia, representando 9,7% de toda energia injetada no SIN durante o ano. O crescimento da sua geração injetada em 2020 foi de 15,5%.

O estado do Rio Grande do Norte tem a maior capacidade instalada, com 5,1 GW, 182 parques em operação, com 2329 aerogeradores, seguido pela Bahia, com 4,8 GW, 189 parques e 2175 aerogeradores, e Piauí, com 2,2 GW, 79 parques e 982 aerogeradores.

A previsão da associação é a de que, até 2024, ao se considerar apenas os leilões já realizados para o mercado regulado, a potência instalada chegue a 28 GW. Mas esse prognóstico não capta completamente projetos voltados para o mercado livre, o que pode aumentar ainda mais a capacidade da fonte, que tem atualmente crescido com novos projetos para o ACL.



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