O Brasil atingiu a marca de 400 mil unidades consumidoras que utilizam energias renováveis – solar fotovoltaica, hidráulica, biomassa, biogás ou eólica –, alimentadas por mais de 305 mil conexões de sistemas de geração distribuída de energia. O levantamento é da ABGD - Associação Brasileira de Geração Distribuída. São os chamados “prossumidores” (produtores/consumidores).

De acordo com o presidente da ABGD, Carlos Evangelista, os consumidores residenciais são a maioria, com 72% das unidades geradoras cadastradas. Unidades comerciais vêm em seguida, com 18%, seguido por consumidores rurais, com 7%, e industriais, com 3%.

"É preciso acabar com o mito de que a geração distribuída é para grandes empresários e consumidores mais abastados. Há projetos de todos os tamanhos e com fontes diversificadas, além de inúmeros projetos sociais levando os benefícios da geração distribuída aos mais carentes", explica Evangelista.

O executivo ressalta ainda que, depois do auge da crise sanitária em 2020, o setor poderá ter um crescimento expressivo de unidades consumidoras e conexões em 2021. Para ele, a geração distribuída é uma oportunidade em um cenário de recuperação econômica, pois traz economia financeira, redução de perdas com transmissão de energia e sustentabilidade.

Como meta, Evangelista afirma ainda que a associação luta para que o prossumidor não precise pagar o custo de disponibilidade, a taxa mínima cobrada pelas distribuidoras para se manter conectado à rede. "Com isso, podemos inserir mais 70 milhões de novos consumidores no mercado de GD", conclui. A geração distribuída atualmente tem potência total instalada no País de 3,9 GW.



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