A KPMG realizou um levantamento analisando os quatro padrões de retomada dos 40 principais setores da economia brasileira após um ano do início da pandemia da Covid-19. Segundo o estudo, o setor de telecomunicação está no processo de crescimento, em que as indústrias e empresas que atravessam o atual momento ganham fôlego com o comportamento do consumidor favoravelmente alterado durante a crise. Na edição anterior da pesquisa, a indústria estava no padrão “retorno ao normal” que considera as organizações vistas como essenciais e que, apesar de sofrerem efeitos da recessão do distanciamento social do consumidor, vão se recuperar mais rapidamente à medida que a demanda do cliente retornar em volumes semelhantes.

Entre os desafios para o setor de telecomunicação apontados pelo estudo na nova edição, estão a gestão da crise e envolvimento estratégico com governo sobre essencialidade do serviço; preparação e alocação de recursos para implementação do 5G no Brasil; melhoria nos serviços de experiência do consumidor e de prevenção às fraudes. Além disso, foram citados a maior liquidez através da venda de ativos e consolidação dos provedores de Internet.

Com relação às tendências para o setor, o relatório apontou que as empresas de telecomunicação precisam, nessa nova realidade, atender ao aumento da demanda por banda larga desencadeado pela digitalização das formas de trabalho, estudo e lazer; melhorar a conectividade como novo serviço essencial com forte demanda por todos os segmentos da economia; e adaptar os projetos de planejamentos de redes e nos processos de gerenciamento operacional das operadores para garantir que os padrões de mobilidade sejam atendidos.

“A pesquisa trouxe um cenário do setor um ano após o início da pandemia que se mostrou melhor do que o período anterior, o que parece positivo para as empresas de telecom. Para esse novo contexto, acreditamos que elas devem diminuir o lucro líquido anual e ter um aumento no Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) no último semestre deste ano", analisa o sócio líder de telecomunicação da KPMG, Gustavo Massuia.

O relatório da KPMG traz informações relevantes e um balanço sobre como as empresas vêm respondendo aos desdobramentos desde o início da crise, indicando quatro padrões de retomada para os setores. De acordo com a pesquisa, podem ser consideradas em processo de crescimento as indústrias e empresas que escalam o pós-Covid-19 com o comportamento do consumidor favoravelmente alterado durante a crise. Já no retorno ao normal, essas organizações são vistas como essenciais. No terceiro estágio, intitulado no relatório como “transformar para emergir” estão as indústrias e empresas que se recuperarão, mas ao longo de um caminho prolongado, exigindo reservas de capital para resistir e transformar modelos operacionais e de negócio. Por fim, em reiniciar, essas organizações lutam para se recuperar da Covid-19 devido à demanda permanentemente reduzida por ofertas, capital insuficiente para evitar recessão prolongada ou má execução da transformação digital.

“A análise destaca que líderes de diferentes mercados têm buscado enfrentar esse momento com resiliência, informação e planejamento estratégico, de modo a antecipar possíveis entraves e obstáculos e, assim, obter os resultados esperados mesmo em um período complexo e desafiador. O estudo aponta as especificidades dos setores abordados, incluindo as tendências, as medidas que as empresas têm adotado para mitigar os reflexos do atual cenário, os principais desdobramentos observados neste último ano, as lições aprendidas e os riscos inerentes aos mercados”, finaliza o sócio de clientes e mercados da KPMG no Brasil e América do Sul, Jean Paraskevopoulos.



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