Durante a COP 28, em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, o governo brasileiro, por intermédio de representantes do Ministério de Minas e Energia (MME), assinou acordos para incentivar e promover o mercado global de eólicas offshore e hidrogênio verde.

No primeiro caso, o secretário nacional de transição energética e planejamento, Thiago Barral, assinou a adesão do Brasil à Global Offshore Wind Alliance (GOWA), uma aliança com a participação de vários governos, empresas e organizações que visa incentivar políticas para acelerar a implantação da fonte eólica offshore.  “O Brasil reconhece a necessidade de acelerar a transição para uma matriz energética mais limpa. Neste contexto, a energia eólica offshore faz parte do portfólio de soluções viáveis e a GOWA é uma iniciativa necessária”, disse na assinatura da adesão o secretário Barral.

Para hidrogênio verde, foram assinadas duas declarações, também pelo secretário de transição energética. A primeira visa o reconhecimento mútuo de sistemas de certificação de rastreabilidade de hidrogênio de baixo carbono. Com isso, fica mais fácil o Brasil regulamentar seu próprio sistema, cujas diretrizes constam do recém-aprovado marco legal do hidrogênio de baixo carbono, o PL Substitutivo 2.308/2023.

A segunda declaração visa propor ações públicas e privadas para desenvolvimento do comércio internacional de hidrogênio, confirmando a intenção brasileira de participar do mercado futuro, já que o país é membro do Fórum Internacional sobre Comércio de Hidrogênio. “O MME participou da elaboração e endossou as declarações, que estão em linha as ações prioritárias do Programa Nacional do Hidrogênio”, disse Thiago Barral.

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