As usinas termelétricas a biomassa de cana do estado de São Paulo geraram 11.957 GWh para o SIN na safra 2020/2021. O volume é 2,1% superior ao registrado na safra 2019/2020 e amplia a liderança do estado paulista no ranking de geração de bioeletricidade, chegando à participação de 54,4% da geração total.

O estado de Minas Gerais ocupou a segunda posição, com 3205 GWh de bioeletricidade sucroenergética, representando 14,6% do total produzido, sem variação em relação à safra anterior. Em terceiro lugar, Goiás gerou 2826 GWh, com 12,9% do total da safra, representando uma queda de 8,4% em relação à safra de 2019/2020, seguido por Mato Grosso do Sul, com 2227 GWh (10,1% do total de 2020/2021), com variação negativa de 9%.

Para fechar o ranking dos seis estados principais da bioeletricidade do País, Paraná e Mato Grosso produziram 759 GWh e 249 GWh, respectivamente, correspondendo a 3,5% e a 1,1% do total (redução no volume de 14,7% e 1,6%, respectivamente, em relação a 2019/2020).

A produção total de bioeletricidade dos seis estados foi de 21.223 GWh, representando 96,5% de toda a bioeletricidade ofertada para o SIN na safra 2020/2021, com a maior parte concentrada no período seco do setor elétrico brasileiro, quando as capacidades das hidrelétricas são mais afetadas. Uma estimativa da Única - União da Indústria de Cana de Açúcar aponta que esse volume de energia gerado pelo setor sucroenergético é equivalente a poupar 15% da energia capaz de ser armazenada, sob a forma de água, nos reservatórios das hidrelétricas no submercado Sudeste/Centro-Oeste.



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