A CTG Brasil, do grupo chinês China Three Gorges Corporation, iniciou projeto de pesquisa e desenvolvimento para aumentar a segurança no mercado nacional de comercialização de energia elétrica. A ideia é criar mecanismo para mensurar o risco de agentes com contratos na CCEE - Câmara de Comercialização de Energia Elétrica, incluindo comercializadoras, geradoras e consumidores livres e especiais.

Com duração estimada de dois anos e investimento de R$ 4 milhões, a meta de entregar uma ferramenta analítica de sinalização de risco está sendo executada pela MRTS Consultoria, em conjunto com a startup Navarra Tech e a Fundação para o Desenvolvimento Tecnológico da Engenharia (FDTE), vinculada à Universidade de São Paulo (USP). A iniciativa conta ainda com o apoio da CCEE, que assinou um termo de cooperação com a CTG Brasil.

Para a Câmara, o objetivo do sistema será dar credibilidade e a liquidez à comercialização de energia, especialmente diante da precificação horária, em vigor desde 1º de janeiro de 2021, com as perspectivas de abertura do mercado livre para consumidores de menor porte e com o surgimento dos instrumentos financeiros vinculados ao setor, como os derivativos de energia.

Para cooperar com o desenvolvimento do sistema analítico, a CCEE vai fornecer informações para a criação de um banco de dados de transações entre agentes, contribuir com os estudos teóricos e dar feedbacks que ajudarão a nortear a evolução do projeto.

Em 2020, a CTG Brasil direcionou R$ 24,5 milhões a projetos de inovação, no âmbito do P&D da Aneel, um crescimento de 104% em relação a 2019 e considerado recorde na história da companhia. A empresa tem investimentos em 17 usinas hidrelétricas e 11 parques eólicos, com capacidade instalada total de 8,28 GW.



Mais Notícias EM



Cemig faz leilão de CGHs e PCH em Minas Gerais

Marcado para 3 de julho, certame terá lote único com valor mínimo de R$ 29,1 milhões

19/04/2024


Neoenergia Coelba planeja investir R$ 13,3 bi na Bahia até 2027

Distribuidora vai construir ou expandir 71 subestações e mais de 4,3 mil km de rede de alta e média tensão

19/04/2024


Brasil mantém sexta colocação em ranking eólico onshore

Segundo o GWEC, País teve também o terceiro melhor desempenho global em potência adicionada em 2023

19/04/2024