O Grupo Sirmax, com matriz na Itália e subsidiária em Jundiaí (SP), integrou ao seu portfólio resinas compostas por 30% de resíduos pós-consumo para a fabricação de peças para interiores de veículos, e que podem ter efeito de pedra, mármore, granito, tecido e madeira, entre outros (foto a seguir). Os produtos são um dos destaques da companhia na nova edição da feira internacional Fakuma, que acontece de 17 a 21 de outubro em Friedrichshafen, na Alemanha.

 

As resinas fazem parte da linha Naturally Inspired e podem ser usadas na fabricação de painéis, forros de portas e de peças estruturais, por exemplo. De acordo com informações fornecidas à imprensa, os produtos podem apresentar diferentes tipos de efeitos visuais como “céu estrelado” e táteis, graças às características de superfícies e relevos que podem ser obtidos.

 

Além disso, os clientes podem consultar a companhia sobre formulações feitas sob encomenda, incluindo a adição de compostos de polipropileno (PP) e/ou de biopolímeros, dependendo do tipo de aplicação ao qual a resina será submetida. Entre os recentes desenvolvimentos da empresa estão formulações de compostos de polipropileno com 5% de aditivo de talco, que integram a série Green Isofil. Essas resinas, além dos itens mencionados anteriormente, podem ser usadas na fabricação de consoles centrais e porta-luvas, por exemplo.

Os recentes investimentos do Grupo Sirmax também abrangem a expansão de sua rede de fábricas ao redor do Globo. Conforme divulgou a companhia, uma nova unidade fabril será construída na Índia – onde já há uma planta industrial do grupo em operação, na cidade de Palwal, a qual passou a contar com novas extrusoras e equipamentos de laboratório recentemente –,o que está previsto para até 2026.

 

Massimo Pavin, CEO do Grupo Sirmax (foto ao lado, à direita), comentou sobre alguns desafios do setor automobilístico e como eles poderão influenciar o uso de plásticos reciclados em aplicações nesta área e na mobilidade elétrica: “O universo automotivo está passando por uma transformação que está marcando época, e a crescente adoção dos carros elétricos é uma prova inegável disso. Mas também existem questões relacionadas à utilização de plástico pós-consumo e de resíduos na produção de peças para carros, que, até o momento, podem ser usados na formulação de resinas recicladas com propriedades muito similares às das resinas virgens”. 

 

 

Imagens: Grupo Sirmax/Divulgação; Massimo Pavin, à direita, e Achal Thakkar, diretor geral da Autotech-Sirmax, na Índia.

 

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