A Vero, empresa de telecomunicações, acaba de captar R$ 900 milhões em quatro séries de debêntures, sendo três incentivadas. O valor será investido na expansão da infraestrutura de rede nas 420 cidades onde a companhia está presente, com potencial de lançamento em novos municípios nos próximos 10 anos.

Foram R$ 163,3 milhões levantados na primeira série, única não incentivada, a NTN-B + 1,65%, com vencimento de 5 anos. Na segunda série foram captados R$ 259 milhões, com vencimento de 7 anos, e NTN-B + 1,65% (com limite de 7,65%). A terceira série levantou R$ 208,4 milhões, a CDI + 1,65% (com um limite de 13,65%), também com vencimento de 7 anos (carência de 3). Já a quarta série teve a captação mais alta, de R$ 269,3 milhões, com vencimento de 10 anos (carência de 4), e a mesma remuneração da terceira.

Essa é a quarta emissão via debêntures realizada pela companhia, que desde o ano passado já levantou um total de R$ 2 bilhões com foco no aporte em infraestrutura e expansão do negócio.

Com esta última captação, a Vero deve alongar o prazo médio da sua dívida de 4,2 para 5,4 anos. “A disciplina financeira sempre foi uma das características da companhia e isso é percebido pelo mercado, que está investindo na empresa. Nossa margem EBITDA é uma das melhores do setor, e atingiu 51% nos últimos 12 meses, encerrados em junho. Agora, vamos destinar parte do valor captado nessa emissão para o alongamento da dívida e o restante será usado para continuar impulsionando o crescimento do negócio”, explica Fabiano Ferreira, CEO da Vero.

Em setembro, a Vero fez sua estreia em duas capitais brasileiras, Belo Horizonte e Goiânia, explorando uma nova via de crescimento por meio de um contrato de rede neutra com a V.tal. A companhia também expandiu recentemente os serviços de rede móvel, chegando a 300 cidades, como forma de reforçar o portfólio. “A Vero sempre apostou na geração de valor para o cliente e é justamente a capacidade de entregar diversos serviços, além de um atendimento diferenciado, que tem nos destacado no mercado. O resultado é um tíquete médio mais alto e a redução na taxa de churn, aspectos fundamentais para seguirmos avançando neste setor”, completa Ferreira.



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