A demanda por otimização dos seus fluxos de negócios levou a Marfrig, produtora global de hambúrgueres e uma das maiores empresas de proteína bovina do mundo, a decidir pela migração dos seus ativos físicos e lógicos alocados em antigo data center em São Paulo para outro data center localizado em Santana de Parnaíba, zona oeste da região metropolitana da capital.

A decisão de realizar todo o moving a quente, ou seja, com a manutenção de todas as operações da companhia ativas durante o procedimento (desde a desmontagem dos equipamentos e o transporte ao data center de destino, até a reinstalação/religamento dos sistemas e o processo de migração dos dados), mostrou-se desafiadora. Afinal, os sistemas da Marfrig armazenam e processam informações essenciais para a efetividade de seus negócios em todos os parâmetros de atuação. Somente no Brasil possui 12 unidades e quatro centros de distribuição, escritório comercial em Porto Alegre e escritório corporativo em São Paulo, contabilizando no total cerca de 18 mil colaboradores.

“Sabíamos ser um projeto de grande complexidade, que envolvia contar com um parceiro com muita experiência e à altura da tarefa”, diz Thiago Barros (foto), gerente de Infraestrutura de TI da Marfrig, que acrescenta: “Além do moving, resolvemos aproveitar a oportunidade para realizar um refresh tecnológico, substituindo todos os servidores defasados por servidores e equipamentos de última geração no novo data center. A procura, então, foi por um parceiro que nos sustentasse com segurança e redução dos riscos em todo o processo”.

A intenção deu lugar à ação e abriu-se o processo ao mercado, com a contratação da Black Box, integrador global de soluções de TI e comunicações. Coube à Black Box realizar todo o levantamento e mapeamento do projeto, que envolveu desde os pré-requisitos de infraestrutura necessários para migração dos equipamentos entre os sites, identificação das interfaces junto à equipe da Marfrig para determinação da configuração física e lógica, elaboração do plano de distribuição dos equipamentos dentro dos racks na origem e destino (Bayface), até toda a documentação e criação do cronograma detalhado de todas as atividades com sequências macro, minuto a minuto, desmontagem e montagem, e migração de dados.  

Todas as atividades foram alinhadas e validadas diretamente com as áreas de tecnologia, desenvolvimento de sistemas, projetos, inovações, BI e segurança da informação, além de incluir também nas reuniões de alinhamento as áreas de negócios e seus respectivos key users das aplicações e sistemas envolvidos na migração. A atividade foi dividida em duas ondas, com prazo de três meses de execução. 

As duas ondas definidas em exatamente três meses de trabalho foram concluídas com segurança e nenhuma interrupção nas operações 24x7 da Marfrig, sem suspender por um único momento seus sistemas core ou administrativos, ou ainda o carregamento dos caminhões frigoríficos nos centros de distribuição durante o processo do moving realizado pela Black Box.

Com a migração e substituição de equipamentos, que incluiu a consolidação de um legado de equipamentos que ocupavam 19 racks para uma nova estrutura moderna de apenas oito racks, a Marfrig ganhou eficiência operacional e velocidade dos dados. “Um bom exemplo é nosso sistema de ERP, que reduziu o tempo de processamento de gestão contábil consideravelmente”, afirmou Barros.



Mais Notícias RTI



China fecha acordo para instalação de fábrica de equipamentos de fibra óptica no Piauí

Memorando de entendimentos foi assinado entre a Investe Piauí, C-Data e Ora Telecom.

15/09/2025


G3 Telecom investe em modernização de rede e data center

Provedor do Piauí usa soluções da Fibracem para dobrar quantidade de clientes até 2026.

15/09/2025


Solução para Garantir Disponibilidade de Redes

A proposta da Techenabler para empresas, operadoras e ISPs na América Latina

16/09/2025