Com investimentos de R$ 83 milhões, o Banrisul inaugurou, em Porto Alegre, RS, um novo data center construído especificamente para a função.

“O Banrisul alcança um novo patamar em termos de disponibilidade e eficiência no Brasil. É um empreendimento desenvolvido para elevar os níveis de infraestrutura para disponibilização dos serviços do banco cada vez mais digitais. A estrutura tem altíssimo grau de confiabilidade e segurança”, avalia o presidente da instituição, Cláudio Coutinho.

De acordo com o diretor de Tecnologia da Informação e Inovação do Banrisul, Jorge Krug, trata-se de uma edificação de missão crítica. “Estamos em linha com as mais modernas edificações do país, projetadas para funcionamento ininterrupto, mesmo durante procedimentos de manutenção ou falta de fornecimento de energia elétrica. Isso eleva a qualidade do atendimento prestado aos nossos 4 milhões de clientes”, afirma.

Com área de 3 mil m2 e data hall de 500 m2, a estrutura tem capacidade total de 6 petabytes de processamento, passando das 25 milhões de instruções por segundo. “É o primeiro de classificação Tier 3 do Rio Grande do Sul, projetado para suprir a demanda pelos próximos 30 anos. Estamos diante de um case nacional de moving, que é a transição das operações de um data center para outro”, informa Krug.

O novo data center é projetado para operar com o menor consumo possível de ar condicionado. O sistema de chillers instalado utiliza a refrigeração a ar, dispensando o consumo e desperdício de água potável para esse fim. Há, ainda, a captação da água da chuva para uso em banheiros. Para viabilizar a climatização adequada, o prédio emprega o sistema free cooling, possibilitando o uso do ar externo para refrigeração, reduzindo significativamente o consumo de energia.

Os sistemas de automação permitem a análise em tempo real de todos os parâmetros do data center. Em caso de incêndio, o problema é detectado de forma precoce, com rápida resposta, a fim de prevenir riscos a pessoas e danos aos bens protegidos. Como agente extintor, foi escolhido o gás inerte Inergen, que não agride a camada de ozônio e não tem nenhum potencial como causador de efeito estufa.

Foto: Reinaldo Foltz



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