A Infovista, especializada em automação do ciclo de vida de redes, incluindo o 5G, está reforçando o time na América Latina. Com uma nova base estratégica em São Paulo e a contratação de Michel Araújo (foto) como vice-presidente para a região, a marca espera crescer 50% ainda este ano, impulsionada pela chegada do 5G ao Brasil. A empresa comercializa o conceito de NLA - Network LifeCycle Automation, o qual possibilita automatizar desde testes até a resolução de problemas nas redes.

No país desde 2007, a empresa é responsável por viabilizar toda a operação, assim como proporcionar visibilidade e a solução de problemas de redes móveis e fixas. Por meio de um portfólio nativo de nuvem aberto e integrado, automatiza tarefas, fluxos, análises e tomadas de decisão, e elimina a complexidade, além de fornecer soluções compatíveis com todas as tecnologias e fabricantes do mercado.

Para Araújo, o maior objetivo neste ano é garantir que as redes críticas de dados e telecomunicações possam ser operadas, mantidas e automatizadas de forma simples, para oferecer ainda mais qualidade nos serviços prestados ao consumidor. “Justamente por isso, houve o investimento em pessoal e novas bases estratégicas, para conseguirmos atender as necessidades de todos os 33 países da América Latina e, principalmente do Brasil, devido a sua proporção territorial”, ressalta.  

Recentemente, a Infovista lançou um pacote de soluções focadas em aprimorar a experiência dos usuários de redes através da automação de processos usando inteligência artificial e machine learning, o que é de extrema importância para redes de 5G devido à natureza dinâmica de sua arquitetura.

Com mais de 1500 clientes ao redor do mundo, sendo 400 operadoras de rede móvel, a empresa está presente em 150 países em todos os continentes. Entre as soluções disponíveis, estão o Planet Cloud (que permite planejamento e dimensionamento dinâmico às redes), o Automated Sweet Spot Verification (acelera os testes de aprovação de redes), o Smart Capex (reúne dados diversos, inclusive de tráfego em tempo real, sobre o impacto do desempenho da rede na receita) e o 360°Assurance (suporte à garantia de experiência do cliente em tempo real, correção preditiva e automatizada). 

De acordo com a IDC, o total gerado por tecnologias impulsionadas pela alta conectividade trazida pelo 5G, como big data, inteligência artificial, IoT - Internet das Coisas, realidade aumentada, realidade virtual e robótica, por exemplo, deve gerar, somente no Brasil, US$ 2,7 bilhões em novos negócios ainda em 2022.

Segundo relatório da Juniper Research, a receita global voltada para a nova tecnologia deve ultrapassar os US$ 600 bilhões em 2026. Até o mesmo ano, é esperado um aumento de 1,5 bilhão de Petabytes no tráfego de dados celulares, gerado por conexões 5G. Com essa velocidade, mais de 80% dos dados 5G estarão rodando em conexões de banda larga móvel.

“2020 e 2021 foram os anos onde tivemos a maior demanda por redes de dados, especialmente por conta dos smartphones, devido à pandemia. Mas a chegada do 5G no Brasil será o verdadeiro divisor de águas, pois as operadoras não terão outra alternativa a não ser preparar suas redes para o altíssimo crescimento do uso de dados e necessidade de flexibilização para os próximos cinco anos. Ou terão que arcar com as consequências, como diminuição na receita, perda de clientes e subutilização da tecnologia”, conclui o vice-presidente.



Mais Notícias RTI



Com novos projetos e alta conectividade, Ascenty mira no Nordeste

Multinacional cresce com data center em Fortaleza.

22/04/2024


EVEO expande data center com infraestrutura de nuvem

Site, que fica em Fortaleza, visa atender todo o Nordeste.

22/04/2024


Blue Marine completa instalação de tronco principal da malha óptica submarina da bacia de Santos

Previsão é de que a implementação de todo o projeto seja concluída até o segundo semestre de 2024.

22/04/2024