A Arklok, empresa que atua no ramo de outsorcing de tecnologia da informação, planeja investir cerca de R$ 100 milhões nos próximos anos. O aporte visa acompanhar as transformações do 5G indústria, além do aumento no número de projetos com IoT - Internet das Coisas.

O leilão do 5G, ocorrido no final do ano passado, concedeu os direitos de exploração das faixas de frequência para as companhias telefônicas e deu início a um novo plano de expansão da infraestrutura das telecomunicações. As dez companhias que adquiriram esses direitos se comprometeram a investir em torno de R$ 46,7 bilhões e cumprir as exigências do edital, com prazo de outorga de 20 anos.

Para Renan Felipe de Almeida Torres, diretor nacional de vendas da Arklok, as altas contrapartidas inviabilizaram a presença de mais empresas no leilão, mas a divisão de lotes regionais permitiu a presença de alguns fundos multinacionais, sendo um ponto positivo. “Acreditamos que a implementação da tecnologia terá seus desafios naturais por conta do tamanho do país, mas que deve ser mais rápida que o 4G, principalmente porque uma das exigências é que todas as capitais brasileiras tenham cobertura da tecnologia até julho deste ano”, afirma.

O diretor também ressalta a necessidade de adaptação da infraestrutura se mostra como uma grande oportunidade para a Arklok e para o mercado de outsourcing. Tanto as três grandes empresas de telecomunicações, como as novas entrantes e as regionais, vão precisar realizar altos investimentos, que podem muito bem ser substituídos por locação de equipamentos. “Para que o 5G funcione perfeitamente, as companhias de telecom precisarão de uma tecnologia de ponta para suportar todo o consumo e nós da Arklok podemos explorar e fornecer itens essenciais e importantes como switches, firewalls, entre outros equipamentos que englobam rede, para que elas não precisem destinar parte do capex nesses investimentos”, comenta Torres.

Outro ponto ressaltado é a IoT. Para ele, a tecnologia já é uma realidade e o mercado está aproveitando para adotar soluções para logística e distribuição, bem como utilizar a inteligência artificial para automatização de processos. “Já estamos realizando estudos de fornecimento e sustentação de suprimentos para o 5G, bem como planejando a criação de novas ofertas que podem auxiliar na transformação de alguns setores como agronegócio, o próprio setor industrial e varejo, que chegam a representar em torno de 40% da receita da empresa”, finaliza o diretor.



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