A Fibracem, fabricante nacional de produtos para redes ópticas passivas de provedores, quer se sobressair também no mercado corporativo. De acordo com o fundador Luiz Bitencourt, o setor corporativo tem se elevado e passado por transformações em função do cenário global atual, principalmente após o início da pandemia do Covid-19. Para o executivo, isso se deve ao crescimento das demandas dentro das empresas no que diz respeito à infraestrutura das redes, principalmente com o objetivo de torná-las mais eficientes, flexíveis, otimizadas, convergentes e com maior capacidade de mobilidade.

“Muitos colaboradores das empresas de áreas administrativas, vendas, suporte e atendimento ao público principalmente começaram a cumprir expediente a partir de suas casas em regime de home office. Esses ajustes fazem com que as empresas tenham que adequar as suas infraestruturas de cabeamento, seja ajustando a quantidade das estações de trabalho ou até mesmo mudando de endereço ou adequando os espaços de trabalho”, explica o executivo.

A expectativa da Fibracem em voltar a concentrar seus esforços no setor corporativo é alta. Este foi o primeiro campo de atuação da empresa no início de suas operações, em meados da década de 90, quando fornecia cabeamento para servidores às companhias de médio e grande portes. “Este mercado foi o pontapé inicial para a construção da história e da jornada da Fibracem”, relembra.

Com o crescimento exponencial do mercado de redes corporativas, diversas tendências têm surgido no mercado. Segundo o fundador da companhia, uma delas é atualizar a infraestrutura de rede de uma empresa e substituir o cabeamento metálico existente, que pode estar defasado em relação à sua categoria e com a vida útil esgotada, por um cabeamento totalmente óptico. De acordo com ele, para isso acontecer, é necessário mudar a solução de rede LAN convencional (cabeamento metálico + switches) pela POL - Passive Optical LAN, ou seja, uma rede óptica totalmente passiva.

Para Bitencourt, a solução proporciona inúmeras vantagens para as empresas. “As principais são, sem dúvida, as relacionadas à maior segurança da informação, através de criptografia. Há ainda a economia de infraestrutura do cabeamento, que pode chegar a 60% e a redução do consumo de energia que chega próximo a 70%, em função da diminuição na quantidade de equipamentos ativos de rede e de salas técnicas, reduzindo assim a necessidade de climatização”, comenta.

Geralmente, os principais equipamentos de conectividade de uma rede corporativa que, no caso da rede POL é o OLT - Optical Line Terminal, são instalados no data center no MDA - Main Distribution Area. De acordo com o executivo, para a utilização de uma rede POL são necessários diversos produtos e acessórios, que envolvem desde equipamentos metalúrgicos como racks e cabos de fibra óptica monomodo, muitos deles utilizados para a distribuição horizontal entre os DIOs de parede FTTA a pontos de terminação óptica e splitters.

“É imprescindível que todos os produtos sejam totalmente compatíveis com as normas e padrões nacionais e internacionais. Além disso, o ideal é possibilitar a customização de acordo com a configuração desejada pelo cliente, fornecidos já montados e testados em fábrica com todos os acessórios, incluindo as extensões, adaptadores, bandejas, protetores de emenda e cordões ópticos”, finaliza.



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