A EMAE - Empresa Metropolitana de Águas e Energia, concessionária de geração de energia e operadora de um sistema hidráulico na Região Metropolitana de São Paulo, no Médio Tietê e na Baixada Santista, controlada pelo Governo do Estado de São Paulo, investiu no último ano R$ 25 milhões para atualização da infraestrutura de rede, cabeamento e data center com o objetivo de melhorar a disponibilidade dos acessos às aplicações corporativas e a comunicação com a plataforma de supervisão e controle das usinas.

Os trabalhos começaram em março de 2020, logo no início da pandemia, e devem ser concluídos até o final deste ano. Segundo Ricardo Vassão, coordenador de suporte e infraestrutura de TI da EMAE, o investimento foi fundamental para o avanço tecnológico da empresa, que roda não apenas aplicações corporativas convencionais, como correio eletrônico, software de gestão empresarial, assinaturas eletrônicas, mas também sistemas específicos, como gerenciamento de processos licitatórios e gerenciamento de dados de auscultação do sistema hidráulico. Com as medidas de distanciamento social, grande parte de seus 446 colaboradores passou a trabalhar em regime de home office e acessar as aplicações remotamente, o que demandou um sistema ainda mais robusto, seguro e de alto desempenho.

Localizado junto a um de seus escritórios na Avenida Nossa Senhora do Sabará, em São Paulo, o data center da EMAE rodava há oito anos em ambiente virtualizado com servidores blade VMWare, que já se mostrava defasado para as necessidades atuais. Havia ainda o problema da falta de espaço para expansão. Por isso, no processo de renovação do ambiente de TI, os equipamentos foram substituídos por uma tecnologia hiperconvergente, também VMWare, com atualização do software de virtualização. Esse processo levou três meses e foi concluído em dezembro último. A capacidade de armazenamento aumentou de 18 para 80 Tbit/s. A nuvem pública não foi considerada nesse momento, mas está no radar e pode vir a ser contratada para algumas aplicações futuras, como backup.

A integradora 3Corp, de São Paulo, foi a ganhadora da licitação para a atualização das 500 estações de trabalho (computadores e notebooks) e substituição de todo o cabeamento estruturado e parque de switches. Também foi adotada a tecnologia de VoIP – voz sobre IP nos ramais telefônicos.

A EMAE opera quatro usinas hidrelétricas, sete barragens e duas usinas elevatórias. O parque gerador tem capacidade instalada de 960,8 MW e é formado pelas usinas hidrelétricas Henry Borden, em Cubatão, Pirapora, Rasgão e Porto Góes, no Médio Tietê. A empresa possui ainda uma usina termoelétrica na capital, atualmente arrendada para a Baixada Santista Energia - BSE e uma subsidiária integral denominada Pirapora Energia. Atua também no controle de cheias do rio Pinheiros, além de armazenar água para abastecimento público nos reservatórios Guarapiranga e Billings. Todas as estruturas são interligadas em uma rede MPLS, que trafega dados do sistema de automação das usinas até o data center em São Paulo. “Uma estrutura de rede de alto desempenho é fundamental para garantir que todos os dados trafeguem de forma segura e sem riscos de interrupções nesses ambientes de missão crítica”, finaliza o coordenador.



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