A crescente demanda por conectividade de alta capacidade não apenas nos grandes centros, mas também nas cidades de menor porte, tem impulsionado investimentos significativos no setor de telecomunicações. A American Tower do Brasil tem se destacado nesse cenário com investimentos em equipamentos DWDM e modernização da rede IP e MPLS, além da expansão do backbone, que já ultrapassou os 30 mil quilômetros, mais que o dobro do tamanho desde a aquisição dos ativos da Cemig Telecom em 2018.
Nos últimos anos, a rede da American Tower se ramificou para os estados adjacentes de Minas Gerais, onde iniciou a operação. Atualmente, a empresa está presente em mais de 140 municípios e conta com conexões estratégicas nos principais data centers do país, incluindo Belo Horizonte, São Paulo, Rio de Janeiro, Goiânia e Brasília. Grande parte da infraestrutura de longa distância da empresa utiliza redes OPGW, que se aproveitam das linhas de transmissão de energia elétrica, garantindo maior resiliência, disponibilidade e confiabilidade ao serviço.
Em 2023, investimentos na tecnologia DWDM da Infinera permitiram a implementação de uma rede de alta capacidade e baixa latência, possibilitando interfaces de até 400 Gbit/s nas grandes cidades e de 100 e 200 Gbit/s mesmo em municípios menores.
“O mercado de conectividade sofreu uma transformação nos últimos anos. Durante a pandemia, o segmento residencial cresceu rapidamente, atingindo 150% de ocupação em 18 meses. O crescimento orgânico diminuiu a partir do final de 2022, mas os provedores passaram a demandar mais capacidade para atender ao aumento do consumo de dados por parte dos clientes. Como resultado, a necessidade de conectividade de longa distância cresceu substancialmente entre 2023 e 2025”, diz o Diretor de Engenharia e TI de Fibra da American Tower, Rodrigo Boccasius.
Além de atender as grandes operadoras, a empresa conta com uma carteira de mais de 200 provedores, além de uma forte atuação no segmento corporativo B2B, um dos mercados com maior crescimento nos últimos anos. Para continuar atendendo essa demanda crescente, a empresa está investindo na modernização de sua rede IP e MPLS, visando entregar serviços altamente resilientes, com baixa latência e escalabilidade para clientes de diferentes portes. Com os novos equipamentos, a empresa poderá discriminiar tráfegos pequenos, começando com 10 Gbit/s, por exemplo, mas com a mesma qualidade do tráfego de 400 Gbit/s. “As principais cidades já têm equipamentos IP e MPLS com capacidade de usar o nosso backbone e a próxima onda é levar esses equipamentos de mais alta tecnologia para as cidades menores a um custo competitivo. Com um plano estruturado de modernização, a empresa continua expandindo sua atuação, garantindo conectividade eficiente e de alta qualidade para diversas regiões do Brasil”, afirma Boccasius.
A American Tower do Brasil, subsidiária da American Tower Corporation, que opera em 22 países, um dos maiores fundos de investimentos imobiliários globais, é proprietária independente, operadora e desenvolvedora de infraestrutura multicliente para comunicações e transmissão sem fio. O portfólio conta com mais de 22.500 pontos de comunicações no Brasil, uma operação de fibra óptica em Minas Gerais e uma rede nacional para IoT - Internet das Coisas que usa a tecnologia LoRaWAN. Em todo o mundo, opera cerca de 148 mil estações de comunicação sem fio. A sede da American Tower do Brasil está localizada em São Paulo e sua matriz em Boston, EUA.
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